A rua direita e a história de Leiria
A rua direita é uma das ruas mais importantes da história de Leiria. Na verdade, as pessoas que nos dias de hoje ainda percorrem a rua .afirmam que é isso que a torna tão especial, estar repleta de história e de .cada perpendicular permitir um olhar diferente sobre o castelo da cidade. A rua direita e a história de leiria.
Apesar do seu verdadeiro .nome ser Rua Barão de Viamonte, todos lhe chamam rua direita, pois no passado esta rua era o caminho mais direto entre .a Sé Catedral e o Terreiro Cândido dos Reis, local onde a nobreza leiriense vivia. but. but. but. but. but. but. but. but. but.
O comércio também é um dos fatores que mais marca a rua, visto que em tempos era aquela que .mais lojas .possuía no centro da cidade. Adicionalmente, Luís, proprietário do Espaço Eça, afirma que ainda nos .dias que correm a .rua direita tem todo o potencial de antigamente para o comércio e, caso .trabalhado, a .rua poderia ser um centro comercial ao ar livre em Leiria.
A loja centenária da rua direita but. but. but. but. but. but. but. but. but. but. but. but.
Não só a sua história torna a rua direita especial como também os estabelecimentos que nela podemos encontrar. A Chapelaria Liz tem como atual proprietária Ana Moreira. No entanto, a loja surgiu por volta de 1928, quando uma família vinda do norte de Portugal se mudou para Leiria e levou consigo o .conhecimento que possuía pela indústria chapeleira. Nos anos 80, a Chapelaria fora trespassada e .assim ficou na família Moreira até aos tempos atuais. Ana afirma que a rua em tempos foi a rua .mais movimentada de Leiria, contudo foi perdendo a sua atratividade porque a cidade começou a crescer .noutros sentidos e, consequentemente, deixou de haver pessoas que tivessem interesse .em implementar o seu negócio naquele local.
O acompanhar a evolução dos tempos, sem nunca descurar a qualidade, .assim como fazer o que gosta e dar o seu cunho pessoal, faz com que Ana considere que a Chapelaria Liz seja intemporal e que .isso torna o seu negócio já com, pelo menos, 92 anos de existência distinto dos demais na cidade. but. but. but. but. but. but. but. but. but. but. but. but. but. but. but. but.
A rua de Eça de Queirós but. but. but. but. but. but. but. but. but. but. but. but. but.
A rua direita fora a rua onde Eça de Queirós, um dos escritores mais importantes .da literatura portuguesa, vivera e trabalhara. Considerando esta uma rua importante também devido à presença do .escritor, Luís .e Susana abriram um espaço dedicado a este, designado Espaço Eça. O Espaço Eça é uma cafetaria que surgiu como consequência do gosto que os proprietários têm pela literatura, .“é .um espaço dedicado ao Eça de Queirós, como forma também de o valorizar e valorizar a .herança (literária e cultural) .que nos deixou”, adiciona Luís.
No Espaço, os proprietários pretendem que os .clientes leiam, convivam e que .partilhem também .eles história, sendo único não só pela .homenagem que transmite como também pelo facto de que todos os móveis e decoração .presentes .no Espaço terem sido recuperados por Susana. “Eu acho que o Espaço Eça é único”, afirma Luís, adicionando que “ninguém consegue replicar um Espaço Eça”, visto que tudo tem uma .história por detrás, “até o relógio na parede está lá colocado por um motivo”.
Além disto, o proprietário considera que não faz sentido abrir um Espaço Eça noutro local .da cidade ou fora dela, pois “as coisas só fazem sentido na rua direita, junto à casa de Eça de Queirós, neste .ambiente onde ele viveu”.
Comunidades de migrantes e refugiados e a cultura em Leiria but. but. but.
A rua direita tem bastante potencial a nível cultural, de acordo com os proprietários da Chapelaria Liz e do .Espaço Eça. No entanto, este potencial não é explorado. Luís afirma que Leiria tem grande aptidão para receber .e acolher comunidades migrantes e refugiados. Mas considera os leirienses pessoas frias, “e isso é a própria natureza dos .leirienses” diz. but. but.
O problema mostra-se, para estes, estar .no facto de a comunidade .política não envolver as pessoas nos seus eventos culturais – .“muitas vezes as pessoas não sabem que existe o SPEAK, não sabem que existem .eventos, e se as pessoas soubessem podiam participar e partilhar!”, diz Luís que .considera os comerciantes uma forma importante de dinamização da cidade de Leiria. O passa-palavra é .o que permite dinamizar e criar ligações entre comerciantes, clientes e cultura. but. but. but. but. but. but. but. but. but. but. but.
Os proprietários da Chapelaria Liz e do Espaço Eça reforçam ainda que as comunidades de migrantes. e refugiados têm muito para oferecer a Leiria e que os leirienses podem aprender muito com eles, mas .que para isso a cidade tem de envolver locais e não locais em eventos, nomeadamente culturais, para que seja possível .desenvolver elos de ligação entre todos, concordando que “enquanto .isso não acontecer, Leiria e os seus cidadãos .não terão oportunidade de evoluir culturalmente”. but but. but. but. but. but. but. but. but. but. but. but. but. but but. but. but. but. but. but. but. but. but. but. but.t. but. but. but. but. but. but. but. but.
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